Museu Fábrica da Baleia
Vista do meu quarto {Hotel da Horta}
Vulcão dos capelinhos
Farol
Centro de Interpretação
Pedaço de terra que surgiu após a erupção de 1957/58
Centro de interpretação vista do farol
Local onde se vê as casas subterradas
Vista da Caldeira
1º Dia
Saímos de Lisboa por volta das 8 horas da manha e chegámos à ilha do Faial por volta das 9h40 minutos (hora local, os Açores tem menos uma hora em relação ao continente). Saímos do aeroporto de táxi até à Horta e esta viagem ficou a 12 €. O Hotel que escolhemos foi o Hotel Horta, é um hotel 4 estrelas, fica no alto de uma colina, tem piscina e todos os quartos são virados para o mar e como tal para a ilha do Pico, todos os quartos têm varanda o que dá para apreciar e contemplar o ponto mais alto de Portugal.
Deixamos as coisas no hotel e saímos em direção à marina, neste dia não alugamos carro e fizemos todo o passeio a pé. A primeira paragem foi feita no Peter’s café sport, estava muito calor e decidimos parar para tirar a foto tradicional e refrescar com o famoso gin tónico {que adoro}.
Fomos até Porto Pim onde se encontra a antiga fábrica da baleia. Hoje a antiga fábrica dá lugar a um museu que nos guia através de imagens e vídeos à maior atividade comercial da altura na ilha do Faial, a caça à baleia e ao cachalote. Tudo era transformado e tudo rendia dinheiro, os ossos eram transformados em farinha que por sua vez alimentava o gado ou adubava as terras, a gordura era transformada em óleos, que poderiam ter várias funções, entre elas ser usado como combustível e lubrificante ou utilizado na industria farmacêutica e cosmética, as imagens são bem antigas e por vezes muito violentas. Nos dias de hoje é proibida a caça à baleia e ao cachalote.
Visitamos a praia do Porto Pim, que é pequena, de areia escura e de águas calmas, uma praia calama tal como eu gosto.
Almoçamos por ali, no restaurante Canto da Doca, que é conhecido pelo bife na pedra, não é um restaurante mau mas estava à espera de um belo naco, também não é um restaurante barato. Não sei se foi por causa das pedras quentes ou se pura e simplesmente não quiseram ligar o ar condicionado, a sala tornou se muito quente o que tornou a nossa experiência neste restaurante um pouco aborrecida.
Depois fomos até ao hotel descansar um pouco e ao fim da tarde saímos em direção ao terminal de barcos comprar os bilhetes para a travessia na manhã seguinte, para a ilha do Pico. A viagem é rápida, 30 minutos e custa 3,40€/pessoa.
Depois fomos à descoberta de um restaurante para jantarmos. Encontramos “A Árvore” não é mau, mas o restaurante não tem ar condicionado, a comida é servida em sistema de buffet e o dono é muito simpático, um contador de histórias, anima a sua casa, o que torna tudo muito mais simpático e agradável.
2º Dia
Apanhamos o Barco à 9h00m para a ilha do Pico (falarei desta ilha num outro post).
3º Dia
Hoje foi dia de ir alugar o carro e de dar a volta à ilha do Faial, fizemos o check-out no hotel, porque no fim da tarde íamos apanhar o avião para a ilha de S. Miguel.
Por minha grande vontade e maior ainda da minha Sobrinha B. quisemos que a nossa primeira paragem fosse no centro de interpretação do vulcão dos capelinhos. Os vulcões foi sempre um tema que muito me interessou, onde tive as melhores notas porque sempre senti um grande gosto e uma curiosidade enorme por perceber o que acontece no interior do nosso planeta. Este centro de interpretação é uma grande obra de engenharia, o edifício é subterrâneo de forma a não ter impacto na paisagem originada pelo vulcão na erupção de 1957/58.
Um centro moderno, bem equipado, com informação cientifica de modo a perceber o que acontece no interior da terra e como se deu a formação dos Açores. Cada bilhete completo tem o custo de 10€, dá direito a ver a exposição interpretativa, exposição temporária, o filme 3D e a subida ao farol. O Farol é o edifício resistente, que ficou firme aos mais de 200 sismos e à erupção que durou 13 meses.
Depois descemos até ao local onde as casas ficaram subterradas, mais de 50 anos e ainda se vêm os telhados de algumas dessas casas.
Almoçamos no restaurante “Bela Vista” que fica no areeiro. Há uma coisa em comum nos restaurantes visitados até aqui por nós, não têm ar condicionado o que é um bocadinho aborrecido, depois vê-se vaquinhas por tudo o que é lado e imaginamos que os restaurantes só servem a bela carne mas não, no Faial não encontrei nenhum restaurante com aquela bela costeleta de vaca. Um bocadinho desiludida a nível gastronómico.
Depois fomos até à caldeira, ao longo das estradas observam-se as hortênsias a separar as estradas dos campos, passamos pelas “florestas tropicais” subimos ao cimo da caldeira e temos uma vista deslumbrante.
O terceiro dia no Faial, vai terminar no aeroporto da Horta, vamos apanhar o avião para S. Miguel (falarei num outro post). A viagem tem a duração de 50 minutos. Estivemos 4 dias em S. Miguel, regressamos ao Faial pois tínhamos a ligação para Lisboa.
Dormimos mais uma noite no Faial {Hotel da Horta}, nessa noite jantamos no restaurante “Capitólio” onde comemos umas lapas deliciosas.
O dia seguinte e último nos Açores estava destinado para aproveitarmos a praia do porto pim, ou mesmo a piscina do hotel mas a chuva impediu que os nossos planos se concretizassem e o passeamos pela ilha de carro e paramos num restaurante junto a umas piscinas e fiquei mesmo com a ideia formada de que a restauração na ilha do Faial deixa muito a desejar.