Pegadas de dinossáurios

por Monica Sona


E foi em 1994 que uns jovens interessados em espeleologia e fósseis, descobriram num final de tarde vários trilhos de alguns dos maiores seres vivos que alguma vez habitaram a terra, numa pedreira perto de Fátima.
Graças à curiosidade de uns e à sensibilização de outros, a pedreira foi encerrada, preservando-se até hoje as pegadas. E como é que não desapareceram ao longo dos tempos? Simples, quando os dinossauros passaram por ali, o terreno estava lamacento, secou e ao longo do tempo foram se acumulando sedimentos que deram origem a camadas, e ficaram protegidas ao longo dos tempos, até um dia essas mesmas camadas serem removidas. E porquê que é tão importante preservar as pegadas? Porque nos ajudam a perceber como estes animais andavam, se em duas ou quatro patas, como se relacionavam, se andavam isolados ou em grupo, as pegadas contam muito mais do que aquilo que qualquer um de nós poderia pensar.
Estes vestígios foram identificados como sendo de dinossauros saurópodes com mais de 175 milhões de anos. Animais de grande porte, herbívoros, quadrúpedes de cabeça pequena com cauda e pescoço compridos.
A visita começa com um vídeo, que nos situa no tempo e no espaço. E depois continuamos esta viagem jurássica, percorrendo trilhos que nos levam até às tão desejadas pegadas. Podia ser uma viagem muito cara, pois faz-nos percorrer 175 milhões de anos, mas ainda bem que não é, e que está ao alcance de todos poder visitar e apreciar esta relíquia que foi tão bem preservada. 



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