Eu e a minha amiga Raquel gostamos muito de nos juntar e fazer jantaradas a 4 {com os nossos respectivos, claro}, às vezes são eles que escolhem o restaurante, outras vezes somos nós, e juntos temos experimentado verdadeiras iguarias. Os nossos jantares incluem boa conversa, vinho, boa comida e sempre muito boa disposição até que as portas do restaurante fechem. E desta vez não foi diferente no Delfina.
Fica na Praça do Município, mesmo ao lado do Hotel Alma Lusa, tem parque de estacionamento que se pode dizer que é mesmo à porta, e que para centro de Lisboa nem todos os restaurantes se podem gabar disso.
A sala é muito bonita e está muito bem decorada, mas a tranquilidade daquela Praça e aquela noite quente pedia um jantar ao ar livre. As sebes altas trazem alguma privacidade a quem escolhe fazer a refeição na esplanada, que foi o nosso caso.
Um atendimento muito profissional e ao mesmo tempo divertido o que depressa nos fez sentir em casa.
Gosto de frequentar sítios bonitos e sofisticados mas por vezes acabo por os achar demasiadamente aborrecidos devido a um atendimento demasiadamente formal, o que não foi o caso deste.
A minha escolha e a dos dois meninos foi naco do acém maturado que aconselhamos, mas a ementa é variada e tem petiscos e outros tipos de pratos típicos da nossa gastronomia. A escolha da Raquel foi plumas de porco preto acompanhas com abóbora assada, curgete, espargos verdes e creme fraiche, se eu aprender a fazer assim legumes digo-vos que viro vegetariana, o acompanhamento da Raquel estava TOP.
Em relação à sobremesa nada a apontar embora nada de extraordinário, sou super gulosa e fã dos doces conventuais e é uma pena que a maioria dos restaurantes menospreze esta doçaria tão típica e tão deliciosa.
Mas mesmo sem a minha cerejinha no topo do bolo é uma experiência a repetir.