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Parecem uns simples riscos pretos sobre uma etiqueta branca, ou será ao contrário? riscos brancos sobre uma etiqueta preta?, mas deixemo-nos de etiquetas e racismos, pois esta foi mais uma das grandes “invenções” que se globalizou a nível mundial.
No dia 3 de Abril de 1973 (uns dias antes da nossa grande revolução sem armas) alguns lideres da industria americana escolheram um padrão de identificação de produtos de modo a melhorar a eficiência com que bens de consumo eram distribuídos para os supermercados e outras lojas.
Hoje em dia, estes códigos também já são utilizados por milhões de empresas em muitos outros sectores, nomeadamente na área da saúde, transportes, aeronáutica, quimica e alta tecnologia, porporcionando mais de cinco mil milhões de leituras (scans) por dia.
Este sistema, conhecido como GS1, permite a empresas de todo o mundo identificar diferentes ofertas como sendo produtos, serviços, bens, carregamentos, logistica, etc.
O código contém o preço, a identificação do item, o país de origem, o número de lote, o número de série e o prazo de validade.
O primeiro produto a ser digitalizado com este sistema foi um pacote de pastilhas, num supermercado no Ohio em 1974. Em Portugal o sistema chegou apenas em 1985.
Está ainda a ser desenvolvido um novo código de barras mais curto mas que contém mais informação e que poderá ser colocado em peças individuais, como frutas ou legumes, de modo a evitar que seja necessário pesá-las na caixa.